Perguntas - Adorno e Kant

Realizar as perguntas para o colega relacionando os textos de Adorno e Kant foram bem legais, foi uma atividade diferente, nos comunicamos e interagimos através das questões, onde fizemos uma troca de aprendizagens.

As perguntas realizadas pelo colega Édson foram bem formuladas, exigiram reflexão de minha parte e com certeza me auxiliaram a compreender melhor a relação entre os dois textos. Espero que assim como os questionamentos dele me auxiliaram na compreensão e relação entre os dois autores, que eu também possa com minhas questões ter contribuido de alguma forma.

Adorno e Kant ao mesmo tempo que se diferem também se assemelham em seus textos, Adorno fala em seu texto de uma educação após uma barbárie, mostrando exemplos para que isso não se repita. Auschwitz nos mostra que apesar do holocausto ter sido há tanto tempo nossa sociedade reproduz ainda, nos dias de hoje, outras formas de holocaustos. Adorno acusa também a disciplina rígida da época como uma das causas da barbárie.
Kant retrata pontos mais positivos da educação, ele orienta para a disciplina, a cultura, a prudência e a moralidade. Pela pedagogia de Kant a disciplina transforma a animalidade do homem em disciplina.
Sendo assim, a meu ver tanto Adorno como Kant nos mostram que é através da educação que a sociedade se transforma.

Índios bo Brasil

Muito interessante o texto "Os Índios no Brasil: quem são e quantos são", escrito pelo representante do povo Baniwa, Gersen dos Santos Luciano.

Durante a leitura deste pude conhecer muito sobre a história dos Índios no Brasil, principlamente que hoje em dia o reconhecimento do índio como cidadão brasileiro passou a ser sinônimo de orgulho para os próprios índios, ser índio transformou-se em orgulho identitário. E é após 500 anos de massacre que esse povo passa a respirar um ar menos repressivo e começa a retomada de seus projetos sociais étnicos e identitários.
O processo de reafirmação da identidade indígena e o orgulho de ser índios estão auxiliando a recuperar a auto-estima indígena, estão possibilitando a retomada de atitudes mais positivas, diante de um horizonte sociocultural mais promissor e esperançoso. As gerações indígenas de agora estão com um novo olhar para o futuro, diferente das gerações passadas que viviam com o desaparecimento dos seus povos.

Sendo assim cabe a nós, transformar os nossos pensamentos e idéias também, esquecendo as informações incorretas que vemos por aí, desfazendo os pré-conceitos que ainda predominam sobre nós. É preciso conhecer estes povos, suas tradições e costumes, esclarecendo a verdadeira história sobre os índios, bem como os seus direitos, desta forma valorizando-os pelo o que realmente são.

Ensaio de Adorno

Demorei bastante ao realizar a atividade de Filosofia sobre o texto "O ensaio de Adorno". Tive que reler o texto com bastante calma para compreendê-lo melhor e assim poder realizar a atividade, espero ter alcançado o objetivo proposto.

Esta atividade me fez refletir sobre a minha prática em sala de aula, me fez pensar sobre como estou contribuindo na formação dos meus alunos, como também sobre as questões sociais, o que está acontecendo ao nosso redor e o que podemos fazer para mudar isso.

Após esta atividade posso dizer também que ser civilizado, além de ser bem educado, ter boas maneiras, é também pensar nos outros, fazer o bem ao próximo e é a relação entre Educação, civilização e barbárie que nos mostra que não podemos deixar passar em branco tantas barbáries, mesmo que não seja com alguém próximo a nós ou que não seja com nós mesmos e que é através da educação e da civilização que podemos tornar o mundo melhor, e é isto que estou tentando a cada dia mostrar aos meus alunos.

Entrevistas com os alunos negros

Entrevistei dois alunos negros com personalidades bem diferentes, um era tímido, quieto, o outro já era mais espontâneo, com uma boa auto-estima, comunicativo e alegre. Sobre as dimensões, penso que a que mais predominou nas respostas dos alunos foi "As Relações Interpessoais Libertadoras ou Inibidoras do Processo de Aprender", onde ambos demonstraram ter um bom relacionamento com colegas e professores e também "Os Mecanismos de Defesa em Relação às Situações de Discriminação", onde comentaram que já passaram por preconceito. O primeiro aluno respondeu que não leva a sério as piadas e brincadeiras de mau gosto, fica na dele, já o segundo dá a resposta na hora e não fica quieto.

Após as entrevistas pude perceber o quanto é importante trabalhar a questão da discriminação dentro da sala de aula, para que a partir desta se estenda para outros lugares, despertando em todos o respeito à igualdade racial.