Falando em trabalhar em cima da realidade e interesse da turma, trago um breve relato de como foi a realização do mosaico com minha turminha de Jardim.
Foi bem legal esta atividade, é um assunto de interesse das crianças e que mexe com eles, muitos falaram sobre as suas semelhanças com alguns familiares, e também com as pessoas do mosaico, não só as semelhanças, como as diferenças. Ao procurarem as pessoas vinham me mostrar: “olha profe, ela tema mesma cor do meu cabelo e da minha irmã também”.
As crianças não demonstraram nenhum preconceito racial, isto já visto em outras atividades, mas nesta foi possível perceber que além de não terem preconceito com os outros, não têm com eles próprios, não tiveram vergonha de falar sobre sua pele, sobre o seu cabelo (sobre a sua raça), tiveram o maior prazer de falar deles mesmos.
As crianças não demonstraram nenhum preconceito racial, isto já visto em outras atividades, mas nesta foi possível perceber que além de não terem preconceito com os outros, não têm com eles próprios, não tiveram vergonha de falar sobre sua pele, sobre o seu cabelo (sobre a sua raça), tiveram o maior prazer de falar deles mesmos.
2 comentários:
Oi Michele, interessante pensarmos nessa constatação que fizeste, sobre a ausência de preconceito entre os teus alunos. Quando será que o preconceito começa? Abração, Sibicca
Oi Sibicca! Não sei lhe dizer quando o preconceito começa, talvez quando ele está mais presente na vida de cada um ou quando as crianças presenciam isto em casa, na rua e até na escola e isso não é trabalhado de forma correta. Constatei a ausência do preconceito entre os meus alunos, pois nunca vi eles se agredirem tanto verbalmente quanto corporalmente por questões raciais. Beijos, Michele.
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