Na chamada de segunda-feira, a aluna Andressa comentou que estava atravessando a rua com o seu pai, que largou a mão dele e quase foi atropelada por um carro. Depois disso, vários alunos comentaram também que quase foram atropelados. O aluno Gabriel se empolgou, começou a contar que tinha sido atropelado, que quebrou o pé, foi para o hospital, falou a cor do carro, e até comentou que estava jogando pedrinhas pelo caminho para não se perder, entre outras coisas, onde pude perceber que estava misturando a realidade com ficção. Deixei falar à vontade, somente perguntei quando havia acontecido isso, e ele disse que tinha sido ontem.
Depois disso lembrei me da Interdisciplina Linguagem e Educação e reli o texto "Tem um monstro no meio da história" Thaís Gurgel. E encontrei trechos importantes sobre o que aconteceu nesta segunda-feira.
“A criança brinca com sua realidade, extravasando-a para experimentar outros papéis e situações”, diz Gilka Girardello, professora do Centro de Educação da Universidade de Santa Catarina (UFSC).
“A distinção entre ficção e realidade ainda está em desenvolvimento nos anos da Educação Infantil - um aspecto que sempre deve ser considerado nas conversas com os pequenos. Isso se relaciona com uma das características mais vivas do pensamento da criança: o sincretismo, ou seja, a liberdade de associar elementos da realidade segundo critérios pessoais, pautados principalmente por afetividade, observação e imaginação.” Sendo assim, devemos estimular as crianças a contarem histórias, deixando soltarem sua imaginação e desenvolvendo sua expressão oral, e como diz Maria Virgínia: “O mais comum e saudável é que a criança misture realidade e ficção para mais tarde separá-las”. Segundo a especialista, o adulto não deve questionar se o que ela conta é verdade ou invenção, mas embarcar na aventura e pedir mais detalhes.
Depois disso lembrei me da Interdisciplina Linguagem e Educação e reli o texto "Tem um monstro no meio da história" Thaís Gurgel. E encontrei trechos importantes sobre o que aconteceu nesta segunda-feira.
“A criança brinca com sua realidade, extravasando-a para experimentar outros papéis e situações”, diz Gilka Girardello, professora do Centro de Educação da Universidade de Santa Catarina (UFSC).
“A distinção entre ficção e realidade ainda está em desenvolvimento nos anos da Educação Infantil - um aspecto que sempre deve ser considerado nas conversas com os pequenos. Isso se relaciona com uma das características mais vivas do pensamento da criança: o sincretismo, ou seja, a liberdade de associar elementos da realidade segundo critérios pessoais, pautados principalmente por afetividade, observação e imaginação.” Sendo assim, devemos estimular as crianças a contarem histórias, deixando soltarem sua imaginação e desenvolvendo sua expressão oral, e como diz Maria Virgínia: “O mais comum e saudável é que a criança misture realidade e ficção para mais tarde separá-las”. Segundo a especialista, o adulto não deve questionar se o que ela conta é verdade ou invenção, mas embarcar na aventura e pedir mais detalhes.
Um comentário:
Oi Michele!! Que bonito exemplo de aspectos que percebeste na teoria tomando corpo na tua sala de aula! Abração!!
Postar um comentário