PEAD e a tecnologia

Já estamos no último semestre e parece que faz tão pouco tempo que estávamos iniciando as atividades do PEAD. Acredito que passou rápido porque todo o curso foi muito bom, foi exigido de nós muita dedicação, mas também foram flexíveis em nossas necessidades, pois a grande maioria das alunas são casadas e possuem filhos, tendo que dividir o seu tempo com o trabalho, com a família e com os estudos.

Nossa profissão exige constante aperfeiçoamento, não podemos parar no tempo, pois trabalhamos com crianças, as quais estão a cada momento diversificando, cada geração traz muitas novidades. Um exemplo é a tecnologia, que está sempre inovando e temos que no mínimo, tentar acompanhá-la para não perdemos os nossos alunos. E o curso nos proporcionou esta inovação, nos incentivou a utilizar a tecnologia em sala de aula, mesmo que para algumas era impossível.

A tecnologia, não fez só com que inovássemos com os alunos, como possibilitou um leque de interações entre o grupo, tanto nos fóruns, como nos blog's, ferramentas estas que foram essenciais para a troca de saberes.

Os fóruns contribuíram muito para conhecer a realidade de muitas colegas e a construção do portfólio de aprendizagens, me fez refletir e analisar a prática pedagógica e principalmente melhorar minha escrita. Relendo as postagens, percebi que estão mais consistentes e não breve relatos, como as primeiras.

Enfim, posso dizer que o PEAD foi uma grande conquista, sinto muito orgulho por fazer parte deste grupo, o qual me proporcionou riquíssimas interações, aprendizagens e muitas conquistas.

9º semestre

Para a construção do meu TCC, busquei verificar as influências que a organização do espaço exerce na Educação Infantil, através da opinião de diferentes pesquisadores, de profissionais da Educação Infantil, bem como da minha prática em sala de aula durante o estágio curricular obrigatório.

Teoria e prática confirmaram a hipótese inicial da relevância do tema e suscitaram uma nova reflexão: a necessidade de conhecimentos do educador. Sabemos que é preciso observar e analisar os alunos, conhecer as características da faixa etária em que se encontram para oferecer-lhes ambiente e objetos adequados, mas acima de tudo, ter sensibilidade e coragem para efetuar as mudanças necessárias. As professoras entrevistadas mostraram-se receptivas a essa ideia e as observações realizadas em sala de aula, diretamente com as crianças, comprovaram o quanto um espaço organizado é benéfico.

Este trabalho exigiu muito de mim, mas agora com ele pronto, sinto muito orgulho de tê-lo feito e superado este desafio. Foi um grande aprendizado, que fez novamente eu enriquecer minha prática pedagógica, a partir dos diferentes pontos de vista, tanto dos autores estudados, como das professoras entrevistadas.

8º semestre

Durante todos os semestres pude enriquecer minha prática pedagógica, pois todas as interdisciplinas oportunizaram a relação entre a teoria e a prática, mas este semestre era diferente, tínhamos o estágio e este era o momento de inovar.

Foi pedido para trabalharmos com diferentes tecnologias durante o estágio, um problema para mim, pois na minha escola não temos um laboratório de informática. O jeito foi buscar outras alternativas, então usamos câmera digital, notebook, no qual visualizamos fotos, vídeos, digitamos textos coletivos e fizemos muitas pesquisas.

Outra inovação durante o estágio, foi o trabalho com os PA's. Já trabalhava com projetos de aprendizagem, mas não como os aprendidos aqui no PEAD. Foi uma experiência ótima, o que fez eu valorizar ainda mais as ideias e opiniões dos meus alunos.

As modificações que ocorreram em minha sala de aula durante o estágio, a partir das dicas da minha orientadora, transformaram o momento do brincar, onde ocorreram mais interações entre as crianças, comigo e com o espaço. Foi a partir do que observei durante este período, em relação a estas interações, que surgiram inquietações para a construção do meu TCC.

2º semestre

Nossa, nunca vou esquecer da primeira atividade da Interdisciplina de Psicologia, na qual tínhamos que seguir uma trilha com atividades bem desafiadoras.

Foi bem difícil o início, já estava um tempo sem estudar e voltar exigiu bastante de mim. As primeiras atividades me marcaram, foram complexas, mas me deram forças pra seguir em frente e estar hoje prestes a me formar.

7º semestre

Durante o sétimo semestre, eu e a colega, que realizamos juntas a arquitetura pedagógica, tivemos muitas dúvidas sobre os grupos de interesse na Educação Infantil. Após muitas reflexões sobre esta questão decidimos trabalhar com um grupo só, pois nossas crianças tinham quatro e cinco anos e ainda dependiam muito de nós, não que em certos momentos não fazíamos atividades onde eles poderiam escolher diferentes materiais ou brinquedos, mas trabalhar com diferentes assuntos seria muito complicado, não teríamos como atender todos grupos e ficamos com medo de acabar prejudicando o andamento do PA. Também estávamos preocupadas de como seria o estágio, se teríamos que seguir a arquitetura pedagógica exatamente como fizemos, mas enfim, todas estas preocupações e dúvidas foram aos poucos sendo esclarecidas e todas estas aprendizagens proporcionaram muitas inovações, acredito que nenhuma das colegas continuou sendo a mesma professora. Estamos agora no último semestre refletindo sobre como foram estas aprendizagens que com certeza deixaram marcas profundas.

6º semestre

No sexto semestre destaco as aprendizagens da Indisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Especiais, pois foi uma das indisciplinas que mais me marcou, principalmente pelas trocas que ocorreram no fórum, onde pude conhecer as experiências de minhas colegas com alunos com necessidades especiais.

Este ano tive a experiência com um aluno cadeirante, que não fala e tem problemas na visão. Tentei fazer o meu trabalho da melhor forma possível, incluindo-o ao máximo com os colegas, os quais o acolheram muito bem. Também tive a mãe bastante presente e a fisioterapeuta da APAE, a qual me auxiliou bastante, mas ao seu pedido ele foi para um maternal para ficar turno integral na escola.

Cada caso é um caso e acredito que é arriscando, superando os desafios que alcanceremos ótimos resultados, e foi o que eu aprendi com a Indisciplina que fez a diferença no meu trabalho.

5º semestre

Durante o quinto semestre construímos um Projeto de Aprendizagem em grupo, o qual foi bastante desafiador, ao começar pelo contratempo que tínhamos para nos encontrarmos para discussão das atividades.

Construir este Projeto de Aprendizagem, além das aprendizagens sobre a questão de investigação que era: Como produtos da natureza podem ser transformados em medicamentos naturais? Os elementos para chegarmos a resposta também nos ajudaram muito na nossa prática pedagógica.

As análises sobre as dúvidas e certezas, as pesquisas, os mapas conceituais, são aprendizagens que carrego no meu dia-a-dia, sempre buscando propor atividades em que meu aluno possa ser construtor de suas próprias aprendizagens.

4º SEMESTRE

Durante o quarto semestre tivemos o desafio de realizar um plano individual de estudos, onde pude verificar o que eu estava precisando aprender. Esta oportunidade fez com que eu me dedicasse à realização de algumas atividades, as quais eram simples, mas que eu desconhecia. Aprendi a utilizar o pen drive, gravar cd de músicas, criar gráficos e planilhas e não tinha MSN, então fiz um pra mim.

Realizar esta atividade fez eu aprimorar meus conhecimentos tecnológicos, coisas que eu deixava passar, mas que hoje me auxiliam muito e que com certeza fariam muita falta se não tivesse aprendido, além de que não preciso mais do auxílio de outros para a realização destas atividades.

Atividades como esta , onde o aluno tem liberdade para verificar e analisar o que considera mais relevante e necessário para a sua aprendizagem é muito rica, pois o aluno se sente valorizado e que é capaz de fazer suas próprias escolhas, desenvolvendo sua autonomia.

3º semestre

A primeira postagem do meu portfólio já fala de mudanças, como as aprendizagens adquiridas já estavam fazendo parte da minha prática pedagógica. Fala da aula presencial em que a professora Gládis trouxe evidências sobre a diferença de um bom contador de histórias e que a partir desta aula nunca mais contei histórias como antes. Foi uma aula inesquecível e que incentivou a todos os presentes a contar histórias de uma maneira diferente, utilizando aromas, texturas, sabores, enfim algo diferente e encantador que desperte a atenção e imaginação dos alunos.

Esta foi uma aprendizagem muito rica e significativa pra mim, pois como professora de educação infantil, contar histórias é muito frequente e com estas dicas da professora pude melhorar a minha maneira de contar histórias.

1º semestre

O primeiro semestre foi de muita alegria por ter passado no vestibular, mas também de muitos pensamentos, como: " será que vou conseguir?", "o que vem pela frente?"

Comecei um pouco depois que minhas colegas e tive muita ajuda da Celi para a realização das primeiras atividades de informática, que não foram fáceis.

Eram tantas informações que pensei que não daria conta, mas aos pouquinhos fui me apropriando das novidades e cada tarefa realizada era uma grande conquista.

Agora no último semestre, comparando com a pessoa que eu era no início do curso e a que eu sou hoje, posso dizer que tenho outro olhar para a educação e para vida.

O uso da tecnologia durante o estágio

O uso da tecnologia, mesmo não sendo tão frequente foi uma inovação durante o estágio, pois foi a primeira vez que levei um computador para a sala de aula. As crianças ficaram curiosas, queriam olhar de pertinho, adoraram ver os vídeos, fotos, também realizamos algumas pesquisas no google e após o término do estágio mostrei a eles várias fotos das atividades que realizamos durante o PA.

Espero que em breve possa ter um laboratório de informática em minha escola, pois a tecnologia é um meio para melhorar a qualidade de ensino. É mais uma ferramenta na construção de conhecimentos, nos mostrando novas possibilidades.

Continuando com as Arquiteturas Pedagógicas

Refletindo sobre a atividade que realizei na Interdisciplina Eletiva de Ciências Naturais posso dizer que minhas aulas estão sendo construtivistas. Comecei a partir do estágio trabalhar com as Arquiteturas Pedagógicas e vou continuar, pois está sendo bastante significativo. O assunto sobre a reciclagem partiu do interesse dos alunos e foi através de desenhos e conversas que percebi os seus interesses sobre este assunto.

Está sendo através das curiosidades dos alunos que estamos verificando as dúvidas e certezas e vamos seguir o PA até quando durar o interesse de todos. Um exemplo que posso trazer é o passeio que vamos fazer ao Cetrisa (Centro de Triagem e Compostagem de Resíduos de Sapiranga), que surgiu após o questionamento de um aluno: "Para onde os lixeiros levam o lixo?

Última semana de estágio

O estágio foi muito bom para mim e ao olhar para trás posso ver quanta coisa aprendemos juntos, posso dizer que foi inesquecível, tirei de mim o trauma que tinha de estágio, pois o meu do magistério foi bem diferente.
Durante todo o estágio procurei propor aos meus alunos atividades que partissem de suas vivências, atividades em que eles pudessem observar, descobrir, refletir, interagir, atividades que realmente fossem significativas e marcante em suas vidas. Estou muito feliz, pois hoje posso ver os resultados de toda a caminhada e todas as mudanças que ocorreram e que tranformaram as nossas manhãs.

A afetividade no processo ensino/aprendizagem

“Saber cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilidade e de envolvimento afetivo com o outro.” (Boff 1999)

Trouxe esta citação de Boff, pois ao escutá-la na palestra "A escola que encanta transforma vidas", onde o palestrante foi Max Hatinger lembrei o quanto precisamos ser carinhosas e atenciosas com nossos alunos, pois a afetividade é indispensável no processo ensino/ aprendizagem.

Misturando realidade e ficção

Na chamada de segunda-feira, a aluna Andressa comentou que estava atravessando a rua com o seu pai, que largou a mão dele e quase foi atropelada por um carro. Depois disso, vários alunos comentaram também que quase foram atropelados. O aluno Gabriel se empolgou, começou a contar que tinha sido atropelado, que quebrou o pé, foi para o hospital, falou a cor do carro, e até comentou que estava jogando pedrinhas pelo caminho para não se perder, entre outras coisas, onde pude perceber que estava misturando a realidade com ficção. Deixei falar à vontade, somente perguntei quando havia acontecido isso, e ele disse que tinha sido ontem.
Depois disso lembrei me da Interdisciplina Linguagem e Educação e reli o texto "Tem um monstro no meio da história" Thaís Gurgel. E encontrei trechos importantes sobre o que aconteceu nesta segunda-feira.
“A criança brinca com sua realidade, extravasando-a para experimentar outros papéis e situações”, diz Gilka Girardello, professora do Centro de Educação da Universidade de Santa Catarina (UFSC).
“A distinção entre ficção e realidade ainda está em desenvolvimento nos anos da Educação Infantil - um aspecto que sempre deve ser considerado nas conversas com os pequenos. Isso se relaciona com uma das características mais vivas do pensamento da criança: o sincretismo, ou seja, a liberdade de associar elementos da realidade segundo critérios pessoais, pautados principalmente por afetividade, observação e imaginação.” Sendo assim, devemos estimular as crianças a contarem histórias, deixando soltarem sua imaginação e desenvolvendo sua expressão oral, e como diz Maria Virgínia: “O mais comum e saudável é que a criança misture realidade e ficção para mais tarde separá-las”. Segundo a especialista, o adulto não deve questionar se o que ela conta é verdade ou invenção, mas embarcar na aventura e pedir mais detalhes.

Pesquisando...

Nesta semana revi o modo como estava realizando a minha reflexão semanal, estava mais relatando como foram os dias da semana do que realmente refletindo sobre a minha prática.

Como comentei na semana passada sobre algumas agressões que estavam ocorrendo com os meus alunos, fui procurar algo que me ajudasse a lidar melhor com isso.
Piaget (1994) constatou, em seus estudos, que há dois tipos de reações em relação às sanções (punições): num primeiro momento do processo, a criança considera a sanção necessária e quanto mais severa ela for, mais justa o será. Na maioria das vezes as crianças querem punir os colegas severamente, sendo que um pedido de desculpas ou um abraço é muito pouco.
Num segundo momento, as crianças consideram justas as sanções que exigem uma restituição. Acreditam que a sanção deve corresponder exatamente ao ato cometido, para que o culpado sofra as conseqüências de sua falta. Como em alguns casos que ocorrem, se um colega dá um empurrão, o outro imediatamente devolve-lhe um empurrão.
Tanto os professores como os pais precisam exercer um papel de suma importância durante o processo de construção da moralidade das crianças, pois para Piaget, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais.
Um ambiente embasado na afetividade, cooperação e respeito mútuo, auxilia a criança em seu longo processo de descentração, conduzindo-a gradativamente da heteronomia para a autonomia moral. Um ambiente de medo, autoritarismo, respeito unilateral tende a perpetuar a heteronomia.
Outro aspecto muito importante do texto fala que: “Seria importante a escola inserir em seu contexto o respeito pelo processo de desenvolvimento moral, não tachando mais certos comportamentos como violentos, mas como características de uma determinada fase da construção da autonomia da criança, pois, para que o sentimento de justiça se desenvolva, são necessários o respeito mútuo e a solidariedade entre as crianças e os adultos.” Sabemos que cada caso deve ser tratado como único e não podemos tachar os alunos como violentos, quanto na verdade estão construindo sua moral, mas também não podemos deixar que isso se torne normal, e sim conhecer e auxiliar o nosso aluno nesta construção.

Bibliografia:
PICETTI, Jaqueline Santos. Significações de Violência na Escola: equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança?
CAMARGO, Liseane Silveira.Artigo apresentado no V Simpósio Internacional de Educação (ULBRA-Torres, 2008).

Refletindo sobre a 5ª quinta semana

Como semana passada já havia relatado sobre algumas agressões que ocorreram e também percebendo a falta de cooperação no momento de guardar os brinquedos, na próxima semana trabalharemos sobre o respeito, cooperação, boas atitudes e as palavrinhas mágicas.
Senti esta necessidade da turma e vou trabalhar estes aspectos para que não continue acontecendo mais isso e para que haja sempre uma boa harmonia em nossa sala de aula.
Estou muito feliz com o andamento do projeto, as crianças estão envolvidas nas atividades, estão bastante participativas e também mais desinibidas ao apresentarem os seus trabalhos, acredito pelo fato de estar realizando mais atividades em que eles livremente podem opinar, criticar, criar, debater.
Enfim, mais uma semana de muitas aprendizagens. Estou aprendendo muito com os meus alunos e vejo o quanto está sendo enriquecedor esta troca que estamos tendo. E o reflexo disso, além dos resultados em sala de aula é os comentários dos pais sobre as atitudes dos filhos.

Mudanças

Estou aprendendo muito com as dicas da tutora e da supervisora, com isso estou enriquecendo o meu planejamento e os resultados estão sendo ótimos. Como é bom quando as crianças participam, se interessam, demonstram alegria e satisfação pelas atividades.

Com o tempo que temos para planejar no estágio, estou realizando atividades mais criativas e desafiadoras, que antes não conseguia realizar por falta de tempo, pois na Educação Infantil ainda não temos horas de planejamento.

Trabalhar com o PA também está me proporcionando muitas aprendizagens, descobertas, desafios. No começo parecia que não iria dar certo, mas fui incentivando, questionando os alunos e aos poucos foram surgindo as perguntas que desencadearam o nosso PA.

Terceira Semana

Nesta terceira semana de estágio, ocorreram atividades bem legais:
Olhamos diversos livrinhos na sala de atividades múltiplas, peguei livrinhos diferentes, com relevos e texturas diferentes. Trocaram entre si. Um livro tinha um óculos que aumentava a imagem, passei por cada um mostrando.
Também pinturam as suas casas, fizeram os fantoches de sua família, realizamos atividades de Educação Física envolvendo os animais e também jornais.
Fizemos o passeio pelo bairro, conhecendo as casas de alguns colegas.
Enfim, esta semana foi ótima, as crianças ficaram orgulhosas de apresentarem para as outras turmas as suas casas e suas famílias, foram elogiadas pelas profes e pelas tias. Também foram expostas as casinhas e suas famílias no lado de fora da sala. Mostraram para os seus pais, mostrando quem era cada um.
Estou muito feliz com os resultados e espero que com as sugestões continue melhorando minha prática pedagógica.

18ª Feira do Livro

Trabalhar as histórias “Pequeno Pode Tudo” e “Baby, João de Barro”, de Pedro Bandeira foi ótimo.
As crianças se surpreenderam, pois conheceram Pedro Bandeira por foto, e depois na feira do livro, ao vivo, elas não acreditaram, perguntaram se era mesmo ele. Percebi que sentiram vontade de contar para Pedro Bandeira que conheciam as suas histórias. Infelizmente não tivemos contato com o autor, apenas de longe, no palco, mas o pouco já foi ótimo.
A história “Pequeno Pode Tudo” é riquíssima, é um pouco extensa, mas despertou tanta a atenção das crianças que ao recontarem esta, lembraram de muitos detalhes.
Ao realizarem as maquetes, também, foram comentando sobre a história, refletindo sobre o cuidado com o meio ambiente.
Enfim, a 18ª Feira do Livro, foi excelente, pois além das crianças conhecerem um grande autor e suas obras, tiveram a oportunidade de experimentar um espaço diferente, que proporcionou momentos de aprendizagem, entusiasmo e muita alegria.

Refletindo sobre a 1ª semana

Ao verificar o que deu certo, o que não deu, as dificuldades encontradas, consigo perceber que ocorreram muitas mudanças e que estas estão sendo ótimas para o desenvolvimento dos meus alunos.

Antes os livrinhos ficavam em uma prateleira, fora do alcance das crianças, colocava sobre a mesinha para eles escolherem. Agora pegamos eu e a colega da tarde que divide sala comigo, outra prateleira que possui várias repartições, colocamos livrinhos, revistas, jornais e livros didáticos antigos. Também colocamos um tapete de E.V.A. e pedi para os pais almofadas, até agora recebemos uma. Também pedi para as crianças e para os pais fantasias, roupas, bolsas, chapéus, que não ocupam mais, pois não tínhamos nenhuma fantasia na sala. No outro dia após o pedido uma aluna trouxe dois vestidos, e estes foram muito disputados, durante a semana recebemos mais coisas, chapéus, bolsas, vestidos.
Isto foi ótimo, percebi que, principalmente as meninas estão fantasiando mais, brincando de casinha, de mamãe e filhinha, estão se arrumando para passear, para trabalhar, etc.
Também fiz o cantinho da beleza, e está sendo uma festa, as meninas estão se reunindo para arrumar os cabelos, para se maquiarem, até fazerem tranças.
Sobre a questão da autonomia das crianças, também está ocorrendo algumas transformações. Não havia me dado conta quanta coisa as crianças podem fazer sem a nossa ajuda.
Antes eu pegava as fichas com o nome dos ajudantes e eu mesmo colocava no cartaz, dizendo à eles quem era o ajudante. Agora entrego as fichas à eles e eles procuram a sua e colocam no cartaz, coloquei o cartaz na altura das crianças.
Os ajudantes também estão pegando as escovas de dente e colocando o creme dental, agora no início estou auxiliando, em algumas colocam muito, e em outras pouco.
Os ajudantes usam aventais, antes eu que amarrava para eles, agora eles solicitam ajuda para os colegas. Aos poucos, estou fazendo algumas modificações na minha prática pedagógica, mas que estão aparecendo ótimos resultados.

Discussões sobre a questão investigativa

Antes de iniciar o projeto, realizamos um passeio pelas redondezas da escola. Após este, fizemos uma conversação sobre o que viram durante o passeio, o que despertou mais a atenção de cada um. Houve vários comentários, como:
- tinha uma horta bem grande com um monte de saladas;
- vi um cachorro bem grandão, depois um bem pequenininho;
- na rua tem também roça, que dá milho;
- as casas são bonitas, tem várias cores;
- a minha casa é parecida com esta;
- os passarinhos voavam, iam para as árvores;
-entre outras...

Em cima destes e mais alguns comentários, fui questionando os alunos, instigando eles à fazerem perguntas, tive que intervir bastante, pois as crianças não faziam perguntas, apenas comentários.

Algumas perguntas:
- Como se constroe uma casa?
- Como se cola o tijolo?
- Como as flores nascem?
- Por que os animais têm casa?
- Por que as casas dos cachorros são diferentes?

Outra atividade que realizei foi a manipulação e recorte em revistas de imagens do seu interesse.
Três alunos recortaram imagens que simplesmente acharam bonita, questionei sobre o que gostariam de saber sobre esta, dois não sabiam dizer, então pedi que procurassem outra, o outro aluno justificou e explicou o porquê da sua escolha.
Observamos as imagens de todos. Após muita conversação e percebendo o interesse e curiosidade da turma sobre as diferentes casas e os animais que habitam nestas, iniciaremos o P.A com a seguinte questão investigativa:
"Por que as casas são diferentes e todos precisam ter uma?"

Atividades para iniciar o PA

Esta semana estávamos trabalhando sobre a Páscoa, afinal esta data tão especial não pode passar em branco.
Na próxima semana pretendo realizar algumas atividades antes do início do PA:

* passeio;

* manipulação de revistas;

* recorte de figuras do seu interesse:

* observação de imagens no computador;

* filme de interesse da turma.

Espero com estas atividades incentivar a curiosidade, expressão oral, formulação de perguntas, capacidade de observação e exploração de materiais e ambientes e com isso formularmos uma excelente questão investigativa para desenvolvermos um ótimo PA.

Nossa!!! Quando uma coisa dá errada, parece que tudo ajuda...
Não consegui linkar a página do mapa virtual no meu pbworks e nem o meu computador está ajudando em relação ao vídeo.
Após várias tentativas, e sem êxito, combinamos eu e a colega Sirlei de irmos ao pólo amanhã para tirarmos as nossas dúvidas e solicitar auxílio nas nossas dificuldades.
Também estou com minha câmera estragada...
Espero que amanhã de tudo certo.
Outra dificuldade que eu tinha era o uso da tecnologia em sala de aula, pois trabalho com Educação Infantil e como todos já sabem, não temos laboratório de informática, mas agora com a compra do noout boock, estou muito feliz, pois com certeza meu trabalho ficará mais rico e as crianças vão adorar, já estou até imaginando quanta curiosidade, atenção e interesse vai despertar neles.
Estou anciosa...

Iniciando o semestre 2010/01

Mais um semestre iniciando com muitos desafios, aprendizagens e conquistas.
Estou apreensiva, pensando muito no estágio e vou procurar realizar o que foi pedido na aula presencial: inovar, utizar a tecnologia em sala de aula e utilizar o aprendizado das Interdisciplinas anteriores.

Estou mudando a minha prática pedagógica desde o início do curso, mas este semestre vai ser especial, é o nosso estágio.

Minha turma é composta por 25 alunos, desde o iníco do ano estamos realizando muitas atividades de integração, nas quais as crianças tiveram bastante contato e puderam se conhecer. Temos um aluno de Inclusão e neste momento estamos trabalhando o respeito pelas diferenças, observando muito também as nossas semelhanças entre as nossas características físicas e as nossas escolhas e preferências.

Tenho certeza que será um ano de muitas aprendizagens e inovações.

Viva 2010!!!