Sugestões de Freinet e Montessori

A atividade sobre a análise do planejamento em Didática me fez mais uma vez refletir sobre o meu planejamento de Linguagem, pude pensar um pouquinho melhor sobre a importância do tema do planejamento, sobre a relevância desse tema no futuro dos meus alunos, como este tema vai contribuir em suas vidas, qual o acesso que eles tem a esse tema, e também as sugestões de Freinet e Montessori, que trazem grandes contribuições para o nosso trabalho pedagógico. Freinet iria sugerir passeios para que os alunos pudessem ter contato com o próprio meio, fazer mais experiências, e também realizar os cantinhos temáticos. Já Maria Montessori sugeriria os jogos sensoriais, trabalhando tamanho, forma, cor, textura, peso, cheiro, barulho, atividades projetadas para desenvolver o raciocínio lógico-matemático e a linguagem, outras sugestões seriam as atividades voltadas ao movimento com exercícios físicos e rítmicos com música, e também a realização de exercícios de vida prática, as quais as ajudam a criança a adquirir noções referentes aos cuidados com a própria pessoa e com o ambiente.

Planejamento de Linguagem

Ao realizar a versão final do meu plano de aula de Linguagem, procurei melhorá-lo a partir das leituras realizadas durante os módulos 5, 6, 7 e 8 e percebi o quanto é extremamente necessário analisarmos com calma cada passo do nosso planejamento, observando se:
* A justificativa está de acordo com o que está proposto no plano? (Atenção: depois de ler todo o plano, a justificativa deve ser lida novamente.)
*O objetivo de cada atividade está de acordo com o que está proposto?
*O desenvolvimento de cada atividade está claro?
*As atividades possuem um encadeamento no qual uma oferece suporte é complementar à outra?
*O plano está focado no ensino da língua materna? (Observar se as quatro atividades se relacionam com o ensino da língua materna.)
*Você identifica relações entre as propostas do plano de aula e as discussões realizadas na interdisciplina?

Também peguei várias idéias do power point 3, módulo 4, "Olhares sobre a experiência docente": álbum de legendas, texto de uma cantiga de roda memorizado, títulos de livros, bandeja-caça imagens com alimentos, baralho dos contos de fada, jogo com letras móveis, jogo de leitura (janelinha), Jogo da forca.

Idéias maravilhosas que auxiliaram no meu planejamento e que com certeza vão fazer a diferença na aprendizagem dos meus alunos.

Conhecendo um pouco mais Freire

Foi muito bom fazer as leituras sobre a atividade dos temas geradores, nas quais pude conhecer um pouco mais sobre Paulo Freire.

Em todos os momentos Freire nos traz brilhantes aprendizagens, e com poucas palavras diz tudo o que precisamos para cada vez mais enriquecer a nossa prática pedagógica.

Na citação: “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. A palavra não é privilegio de alguns homens, mas direito de todos os homens.”(Freire, 2005. p.89-101) Freire traz a necesssidade de escutarmos os nossos alunos, de fazermos o nosso aluno perceber que não está ali só para escutar e sim que a sua opinião é importante e necessária, e é partindo das vivências dos alunos, que este diálogo irá acontecer.

Práticas de leitura,escrita e oralidade II

É importantíssimo trabalharmos com atividades que envolvem a leitura e escrita na Educação Infantil, para que mais tarde os nossos alunos tenham um bom desenvolvimento no seu processo de alfabetização, e os diferentes portadores de textos (receitas, poemas, letras músicais, fábulas, lendas, hostórias em quadrinhos, etc.) são grandes aliados nestas atividades. O texto: “Coesão e coerência em textos escritos iniciais: algumas reflexões” de Fernanda Fornari Vidal e Rosa Maria Hessel Silveira nos mostra esta importância e que a partir destes portadores estamos contribuindo para a qualificação da produção textual dos nossos escritores iniciantes.

Costumo realizar muitos textos coletivos, recontagem de histórias, criações de histórias a partir de objetos com meus alunos de JNA, pois através destes os pequenos nos mostram os seus entendimentos, as suas argumentações, soltam a sua criatividade e imaginação e muito mais.

Respeitando a cultura, língua e identidade das pessoas surdas

Lendo os textos da unidade 3 de Libras, pude constatar que muitas escolas de surdos utilizam um ensino estruturado por ouvintes, e isso dificulta muito o processo de aprendizagem do aluno surdo, por isso é de grande necessidade que os alunos surdos tenham colegas surdos e professores surdos ou que saibam a língua de sinais, caso isso não seja possível, os professores ouvintes precisam receber orientação de professores surdos, pois muitas vezes os alunos surdos são tratados como alunos com dificuldades de aprendizagem e isso não é verdade, sabemos que o aluno surdo é capaz de aprender tanto quanto um aluno ouvinte.

Além de tantos desafios impostos ao surdos, eles ainda passam pela discriminação de algumas pessoas que olham para eles com pena, isto também auxilia na sua desmotivação e na sua baixa auto-estima, por isso: “O Brasil necessita perceber o sujeito surdo como um sujeito que tem uma diferença lingüística e cultural”. (Perin, 2008). Além disso, o sujeito surdo também precisa acreditar em si mesmo e mostrar tudo o que é capaz.

Conhecendo um pouco da realidade da EJA

Com a nossa saída de campo, pudemos vivenciar um pouquinho do trabalho com EJA e percebemos o quanto é difícil para os alunos conciliarem trabalho, família e os estudos.

Conforme o texto de Regina Hara " ...estes adultos trabalhadores estão situados nos postos de maior desgaste físico, são aqueles que mais dificuldades possuem para chegar ao trabalho, premiados pelas condições precárias dos serviços de transporte, são, enfim, aqueles que, imersos no mundo do trabalho e condicionados pela maneira como ele se realiza, dispõem de pouco tempo para a sua formação e, quando dispõem, o cansaço é um limitante significativo". Apesar de todas as dificuldades, os alunos entrevistados demonstraram muita alegria e determinação na busca por uma vida melhor.

Um dos alunos, ao ser questionado por que estava estudando, respondeu: "Estou estudando para largar de mão o mundo cego que eu vivia, antes tinha vergonha de mostrar a minha identidade, de ter que sujar os meus dedos com tinta, hoje tenho orgulho de assinar o meu nome.” Com esta resposta ele nos mostra o orgulho e satisfação que está sentindo e que são estas conquistas que lhe dão força para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia.

Arquitetutas Pedagógicas

Nossa! Parecia que não iríamos conseguir realizar nossa arquitetura pedagógica, eram tantas as dúvidas, mas após a aula presencial, clareou nossas idéias.

Agora estamos em dúvida sobre a questão dos grupos, estamos imaginado de diferentes formas como vamos formar vários grupos de trabalho, mas parece que é impossível, somos sozinhas em sala de aula e com uma turma com vinte e cinco crianças de quatro à cinco anos.

Sabemos da importância dos grupos serem formados de acordo com os interesses e as curiosidades, mas na Educação Infantil isso é bem complicado.

Estamos refletindo, imaginando, tentando buscar alternativas para trabalhar com os diferentes grupos, mas está difícil. Assim que decidirmos, com o auxílio dos professores e tutores, como vamos trabalhar no nosso estágio ano que vem e postarmos a última versão da nossa arquitetura, volto a fazer a reflexão sobre as nossas decisões.

Pedagogia de Projetos

Ao realizar a atividade: "Pedagogia de Projetos" pude além de destacar os aspectos positivos e desafiadores do trabalho por projetos e analisar as diferenças e semelhanças entre a Pedagogia de Projetos na Educação Infantil e nas Séries Iniciais, pude também fazer uma reflexão sobre o meu trabalho com projetos, como estou realizando este, se estou usufruindo de todas as oportunidades que um projeto pode proporcionar aos meus alunos. Atividades como esta, são sempre importantes para analisarmos o nosso trabalho, relacionando a teoria com a prática.

Práticas de leitura,escrita e oralidade

Quando realizei a atividade: "Práticas de leitura, escrita e oralidade no ambiente doméstico e escolar" não quis fazer perguntas ao meu aluno, preferi deixá-lo à vontade, mas após reler o texto, frizei a parte que Maria Virgínia diz: “Onde a postura do professor ou da família na interlocução com os pequenos, por sua vez, faz toda a diferença. O ideal é que ele seja um verdadeiro co-construtor das narrativas, incentivando a criança a avançar nos recursos que utiliza em suas construções.” Agora pretendo realizar mais vezes a contação de histórias pelos meus alunos, intervindo quando for necessário para auxiliá-los a expressarem seus sentimentos, desejos, angústias e interesses. E também pedirei ao pais que façam isso, pois Maria Virgínia nos diz que: “O mais comum e saudável é que a criança misture realidade e ficção para mais tarde separá-las”. Segundo a especialista, o adulto não deve questionar se o que ela conta é verdade ou invenção, mas embarcar na aventura e pedir mais detalhes.

Aprendizagens significativas

Após a leitura do texto de Regina Hara: “Alfabetização de adultos: ainda um desafio.” debatemos no fórum sobre os diferentes portadores de texto, nossos grandes aliados no processo de aprendizagem, os quais facilitam a leitura e a escrita.
Trago alguns exemplos do texto, primeiro do menino que empenhado em ler um gibi fez grandes progressos de leitura e talvez não fizesse com outro tipo de texto, por isso a importância do professor trazer diferentes tipos de texto, proporcionamdo a todos o que de fato lhe interessam. Outro exemplo, é o da aluna que não queria escrever a respeito da classe, dizia não saber escrever, e conseguiu escrever e ler sobre seus filhos. Isso nos mostra que quando o assunto é de nosso interesse, a aprendizagem se torna mais fácil.
O texto também fala que o processo específico de ler e escrever se desenvolve a partir de uma situação coletiva, que pode ser uma conversa, a leitura de uma manchete de jornal, uma atividade lúdica, um acontecimento, em que todos se envolvem, comentam, opinam, contribuem e pedem contribuição. E com certeza, a aprendizagem será mais significativa através de debates, de trabalhos em grupos, de leituras coletivas, enfim, estas e muitas outras atividades que proporcionam o aluno expor suas idéias, opiniões, desejos e necessidades.

Unidade 1 - Libras

As atividades da unidade 1 de Libras, foram todas desafiadoras, a primeira fez eu lembrar de como foi difícil para os meus colegas surdos conseguirem um intérprete, não sei se há poucos profissionais nesta área, ou houve outro problema, mas a escola demorou para conseguir um intérprete, então nós tentávamos auxiliá-los, mas foi complicado, pois entendíamos muito pouco o que eles queriam dizer. Ao ver o filme: "E seu nome é Jonas", lembrei deles, da sua dedicação, do seu esforço e das suas conquistas, e como podemos ver no próximo parágrafo, os surdos estão lutando pelos seus direitos e cabe a nós incentivá-los nesta luta.

"O dia do Surdo tem um significado simbólico muito importante. Ele representa o reconhecimento de todo um movimento que teve inicio há poucos anos no Brasil quando o Surdo passou a lutar pelo direito de ter sua língua e sua cultura reconhecidas como uma língua e uma cultura de um grupo minoritário e não de um grupo de “deficientes”." (Strobel, p.75-76)

E na terceira atividade, na tentativa de descobrir o diálogo, percebemos o quanto é difícil entender algo do qual somos leigas, por isso a necessidade de conhecermos esta linguagem para estarmos preparadas ao receber um aluno deficiente auditivo.

Enfim, todas as atividades nos mostram o quanto seria interessante se fosse proporcionado a aprendizagem desta linguagem de sinais nas escolas, para que desde pequenos houvesse a interação entre ouvintes e surdos.

Referências bibliográficas:

Fonte: STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis. Editora UFSC. 2008. (p.75-76)

Debatendo teses

Confesso que achei a atividade sobre as teses difícil, mas foi essencial para a minha reflexão sobre os projetos de aprendizagem. Debater, críticar, argumentar não é fácil, exige muita concentração e autonomia, mas que bom que estamos tendo esta oportunidade, levando este aprendizado para a nossa sala de aula.

Fóruns-EJA

Este semestre fiquei entusiasmada com duas Interdisciplinas que estava curiosa para trabalhar, que são EJA e Libras. Na Interdisciplina de Libras ainda não iniciei nenhuma leitura, mas na de EJA já realizamos o primeiro trabalho e estamos trabalhando em cima do segundo. Meu grupo é bastante unido e gostaria de deixar aqui o quanto está sendo bom esta interação. São textos longos, mas que com os debates nos fóruns estão clareando o meu entendimento, e juntos estamos construindo uma aprendizagem mais significativa e interessante. Mais uma vez comprovo aqui o quanto o trabalho em grupo é necessário e interessante, e com certeza não vou esquecer disso com meus alunos.

Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito? Que diferenciações podem ocorrer em relação à fala ou à escrita?

Com certeza falamos, escrevemos e lemos de diferentes formas, tudo depende do contexto onde estamos inseridos e também o nosso estado emocional. Podemos escrever muito bem um texto, mas na hora de apresentá-lo oralmente, esquecer e até se atrapalhar. Percebo isso também em algumas crianças, que ao se comunicarem com os colegas falam bem, são desinibidos, alegres, mas para o grande grupo, preferem não contribuir com sua fala. Também há pessoas que têm facilidade ao falar, mas ao escrever ou ler possuem muitas dificuldades.
Procuro sempre realizar atividades com meus alunos de Educação Infantil, nas quais eles possam discutir entre eles, por exemplo sobre uma história contada, “ler” as histórias através dos desenhos, apresentar os seus trabalhinhos contando aos colegas sobre estes, assim como também trabalhar com diferentes tipos de textos, principalmente aqueles que fazem parte do cotidiano deles, mas também apresentando-lhes novidades e diferentes formas de se trabalhar com estes textos, histórias, enfim, várias atividades com o intuito de que mais tarde estas crianças não tenham dificuldade ao ler, escrever, falar…

"O menininho"

Ao ler o texto "O menininho", de Helen Buckley parei e pensei sobre a importância que temos na vida de nossos alunos. Uma palavra ou um simples gesto pode mudar completamente a maneira de pensar e agir do nosso aluno.

No caso da primeira professora do menininho, ela não tinha noção do quanto estava prejudicando os seus alunos, por isso que precisamos nos aperfeiçoar para melhorarmos nossa prática pedagógica.

Não somos donas do saber e sempre estamos aprendendo como qualquer outra pessoa, mas temos o dever de ter o bom senso e procurarmos auxiliar o nosso aluno da melhor forma possível. Volto a lembrar o quanto está sendo significativo este curso para mim.

Com meus alunos de Educação Infantil procuro realizar atividades em que os alunos tenham oportunidade de expor suas idéias, opiniões, pensamentos e desejos, mostrando a eles o quanto é importante eles participarem das aulas. Outras atividades que realizo com eles e que percebi grandes progressos na questão da autonomia e criatividade foi a realização de mais atividades como dança, teatro, músicas e trabalhos em grupos.

Portfólio de Aprendizagens

Na construção da síntese final do semestre vejo que o filme nos auxiliou a fazer uma reflexão sobre todo o semestre relacionando com o nosso trabalho em sala de aula.

O filme mostrou uma realidade dura, mas que infelizmente é vivenciada em muitas escolas, e que também fazemos parte, sendo que no nosso dia-a-dia também nos deparamos com alunos difíceis, salas lotadas, alunos com diferentes realidades. Com tudo isso precisamos realizar um bom trabalho e para alcançarmos isso, acima de tudo temos que respeitar cada indivíduo como ele é, e trabalhar isso com nossos alunos, mostrando que cada um tem suas características, sua maneira de pensar e agir.

O filme mostrou que temos que tentar desenvolver um clima favorável, termos uma boa convivência com os alunos, para assim alcançarmos os objetivos propostos, com autoritarismo não vamos chegar a lugar algum.

Enfim, foi um semestre de grandes e ricas aprendizagens, que só me fez crescer em todos os aspectos.

Desenvolvimento Moral

Ao realizar a atividade de Psicologia sobre o desenvolvimento moral lembrei-me de várias situações violentas entre os meus alunos, os quais têm entre quatro e cinco anos, o que eu jamais imaginei foi que essas atitudes dos meus alunos poderiam ser características do processo de construção da moralidade. Nestas situações, às vezes fico sem saber o que fazer, às vezes não vi o que de fato ocorreu e os alunos se defendem e ao mesmo culpam o outro, e agora, quem está certo, quem está errado, o que fazer?

Este texto me auxiliou muito e com certeza vou olhar com outros olhos estas atitudes de meus alunos. Além disso, nós professores e pais temos que exercer um papel de suma importância durante o processo de construção da moralidade das crianças, pois para Piaget, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais.

Sabemos que cada caso deve ser tratado como único e não podemos tachar os alunos como violentos, quanto na verdade estão construindo sua moral, mas também não podemos deixar que isso se torne normal, devemos como nos mostrou o texto conhecer e auxiliar o nosso aluno nesta construção.

Perguntas - Adorno e Kant

Realizar as perguntas para o colega relacionando os textos de Adorno e Kant foram bem legais, foi uma atividade diferente, nos comunicamos e interagimos através das questões, onde fizemos uma troca de aprendizagens.

As perguntas realizadas pelo colega Édson foram bem formuladas, exigiram reflexão de minha parte e com certeza me auxiliaram a compreender melhor a relação entre os dois textos. Espero que assim como os questionamentos dele me auxiliaram na compreensão e relação entre os dois autores, que eu também possa com minhas questões ter contribuido de alguma forma.

Adorno e Kant ao mesmo tempo que se diferem também se assemelham em seus textos, Adorno fala em seu texto de uma educação após uma barbárie, mostrando exemplos para que isso não se repita. Auschwitz nos mostra que apesar do holocausto ter sido há tanto tempo nossa sociedade reproduz ainda, nos dias de hoje, outras formas de holocaustos. Adorno acusa também a disciplina rígida da época como uma das causas da barbárie.
Kant retrata pontos mais positivos da educação, ele orienta para a disciplina, a cultura, a prudência e a moralidade. Pela pedagogia de Kant a disciplina transforma a animalidade do homem em disciplina.
Sendo assim, a meu ver tanto Adorno como Kant nos mostram que é através da educação que a sociedade se transforma.

Índios bo Brasil

Muito interessante o texto "Os Índios no Brasil: quem são e quantos são", escrito pelo representante do povo Baniwa, Gersen dos Santos Luciano.

Durante a leitura deste pude conhecer muito sobre a história dos Índios no Brasil, principlamente que hoje em dia o reconhecimento do índio como cidadão brasileiro passou a ser sinônimo de orgulho para os próprios índios, ser índio transformou-se em orgulho identitário. E é após 500 anos de massacre que esse povo passa a respirar um ar menos repressivo e começa a retomada de seus projetos sociais étnicos e identitários.
O processo de reafirmação da identidade indígena e o orgulho de ser índios estão auxiliando a recuperar a auto-estima indígena, estão possibilitando a retomada de atitudes mais positivas, diante de um horizonte sociocultural mais promissor e esperançoso. As gerações indígenas de agora estão com um novo olhar para o futuro, diferente das gerações passadas que viviam com o desaparecimento dos seus povos.

Sendo assim cabe a nós, transformar os nossos pensamentos e idéias também, esquecendo as informações incorretas que vemos por aí, desfazendo os pré-conceitos que ainda predominam sobre nós. É preciso conhecer estes povos, suas tradições e costumes, esclarecendo a verdadeira história sobre os índios, bem como os seus direitos, desta forma valorizando-os pelo o que realmente são.

Ensaio de Adorno

Demorei bastante ao realizar a atividade de Filosofia sobre o texto "O ensaio de Adorno". Tive que reler o texto com bastante calma para compreendê-lo melhor e assim poder realizar a atividade, espero ter alcançado o objetivo proposto.

Esta atividade me fez refletir sobre a minha prática em sala de aula, me fez pensar sobre como estou contribuindo na formação dos meus alunos, como também sobre as questões sociais, o que está acontecendo ao nosso redor e o que podemos fazer para mudar isso.

Após esta atividade posso dizer também que ser civilizado, além de ser bem educado, ter boas maneiras, é também pensar nos outros, fazer o bem ao próximo e é a relação entre Educação, civilização e barbárie que nos mostra que não podemos deixar passar em branco tantas barbáries, mesmo que não seja com alguém próximo a nós ou que não seja com nós mesmos e que é através da educação e da civilização que podemos tornar o mundo melhor, e é isto que estou tentando a cada dia mostrar aos meus alunos.

Entrevistas com os alunos negros

Entrevistei dois alunos negros com personalidades bem diferentes, um era tímido, quieto, o outro já era mais espontâneo, com uma boa auto-estima, comunicativo e alegre. Sobre as dimensões, penso que a que mais predominou nas respostas dos alunos foi "As Relações Interpessoais Libertadoras ou Inibidoras do Processo de Aprender", onde ambos demonstraram ter um bom relacionamento com colegas e professores e também "Os Mecanismos de Defesa em Relação às Situações de Discriminação", onde comentaram que já passaram por preconceito. O primeiro aluno respondeu que não leva a sério as piadas e brincadeiras de mau gosto, fica na dele, já o segundo dá a resposta na hora e não fica quieto.

Após as entrevistas pude perceber o quanto é importante trabalhar a questão da discriminação dentro da sala de aula, para que a partir desta se estenda para outros lugares, despertando em todos o respeito à igualdade racial.

Método clínico

Eu, a Rosângela e Regina aplicamos o teste da massinha de modelar com uma menina de 9 anos da Educação Especial. A colega Rosângela foi a entrevistadora e eu e a Regina as observadoras. A criança entrevistada não apresentou grandes reações. Portou-se com naturalidade. Não aparentou preocupação, medo ou qualquer outro sentimento. Reagiu com apatia e só respondia o que era perguntado. Do princípio ao fim da aplicação da prova ela associou quantidade a tamanho. Isto mostra que seu pensamento ainda está intimamente ligado às suas percepções visuais e que não é capaz de relacionar entre si diferentes aspectos de uma situação, quer dizer, predomina a irreversibilidade do pensamento. Em razão disto, acreditamos que se encontre no estágio pré-operatório.

Confesso que se fosse eu a entrevistadora estaria insegura sobre o que perguntar e como perguntar,mesmo seguindo os passos das decrições dos testes encontrados na página da aula sobre este tema. Fiquei entusiasmada e irei aplicar o teste com alguns alunos meus, os quais têm de quatro à cinco anos. Com certeza adquiri muito mais confiança e conhecimento sobre este tema tão importante na vida de todo professor.

O Clube do Imperador

O filme "O Clube do Imperador" retrata a questão da moral, nos mostra a importância de tomar as decisões corretas, ser digno e justo com todos, mas às vezes nos encontramos em momentos complicados com decisões muito difíceis e podemos como qualquer ser humano errar.

No filme, o professor Hundert quiz dar uma chance para o aluno Bell e mesmo tendo uma boa intenção acabou prejudicando o outro aluno que se dedicou muito para a disputa do prêmio Senhor Júlio Cézar. Este exemplo nos mostra o quanto é preciso refletir e repensar nossas atitudes, lembrando dos dois lados, neste caso o professor só pensou em ajudar Bell e o outro aluno?...

Com muito diálogo tento mostrar aos meu alunos o quanto é importante ser honesto com exemplos do nosso dia-a-dia, onde devem prevalecer a verdade, o respeito e a humildade.

Fórum de N.E.

Como está sendo rica a nossa troca na Interdisciplina de Necessidades Especiais, por isso quero deixar registrado aqui o quanto estou aprendendo com minhas colegas, professora e tutora. Através dos fóruns pude conhecer diferentes casos de pessoas com necessidades especias e também sobre o trabalho feito com estas, o que foi muito bom para mim. Eu nunca trabalhei com alguma criança com necessidades educacionais especiais, apenas pude acompanhar alguns casos com colegas, e percebi o quanto é difícil fazer um bom trabalho com estas crianças, digo isto por vários motivos, além do despreparo do professores, que muitas vezes não sabem como lidar com estes alunos, pois não lhe são oferecidos capacitações sobre este assunto, e também em relação a várias outras circunstâncias, como o ambiente adaptado, o auxílio da família, que nem sempre podemos contar, entre outros, mas também percebi o quanto estas professoras se dedicaram e buscaram fazer o melhor possível para atender estas crianças, e com certeza tiveram bons resultados, pois o carinho e atenção que passaram para estes alunos, ficou guardado com eles e com certeza fez a diferença em suas vidas.

Questões Étnico-Raciais

Ao planejar a minha aula sobre as Questões Étnico-Raciais pensei em partir de uma história legal, que mexesse com meus alunos e após pesquisar e perguntar para várias colegas, encontrei uma bem interessante, "O Menino Marrom", do Ziraldo. Percebi que além das várias conversações que tivemos a história auxiliou muito para as crianças refletirem sobre as suas diferenças. Eu e meus alunos com certeza aprendemos muito através desta atividade, além do tema principal que era a diversidade racial, conhecemos os experimentos das cores, que foi entusiasmante para a turma.

Estádios de desenvolvimento- Piaget

Já conhecia os estádios de desenvolvimento descritos por Piaget, porém agora ao trabalhar com estes na Interdisciplina Psicologia II pude refletir sobre o estágio que os meus alunos se encontram e até entender melhor o porquê de algumas atitudes, como citei no fórum o exemplo de alguns quererem ser o centro das atenções, não tendo paciência para ouvir o colega e também de não quererem dividir os brinquedos ou quererem ser sempre os primeiros, primeiro a falar, primeiro da fila... Além de muitas outras ações, onde representam as suas vivências, fantasias e pensamentos que são marcados pela intuição, pela percepção imediata da realidade e não pela lógica.

Dilema do antropólogo Francês

Como é estranho e difícil defender ou acusar alguém quando estamos com dúvidas sobre a situação que o indivíduo se encontra. Realmente o antropólogo estava numa situação complicada e eu fiquei com muitas dúvidas em relação às suas atitudes, mas após os debates e reflexões, acredito que foi a sua melhor decisão.

Ao realizar este trabalho lembrei das situações complicadas que nos deparamos nas escolas, e às vezes não sabemos quem tem razão, por isso é preciso agir com bom senso e pensar bem antes de agir para não acusar ninguém injustamente.

Quanta responsabilidades temos em nossas mãos, ufa!

Mosaico

Falando em trabalhar em cima da realidade e interesse da turma, trago um breve relato de como foi a realização do mosaico com minha turminha de Jardim.

Foi bem legal esta atividade, é um assunto de interesse das crianças e que mexe com eles, muitos falaram sobre as suas semelhanças com alguns familiares, e também com as pessoas do mosaico, não só as semelhanças, como as diferenças. Ao procurarem as pessoas vinham me mostrar: “olha profe, ela tema mesma cor do meu cabelo e da minha irmã também”.
As crianças não demonstraram nenhum preconceito racial, isto já visto em outras atividades, mas nesta foi possível perceber que além de não terem preconceito com os outros, não têm com eles próprios, não tiveram vergonha de falar sobre sua pele, sobre o seu cabelo (sobre a sua raça), tiveram o maior prazer de falar deles mesmos.

Olá Simone!

O exemplo que posso trazer referente a pedagogia relacional é o meu relacionamento com os meus alunos, na rodinha as crianças sempre têm a sua vez de falar, falam sobre os assuntos trabalhados e sempre há uma discussão sobre estes, nas quais as crianças trazem as suas idéias, opiniões, suas experiências e juntos vamos construindo as aprendizagens. Eles têm muito a contribuir, são pequenos com 4 e 5 anos, mas já possuem uma bagagem enorme, me surpreendem com suas respostas, e às vezes o que falta para um melhor entendimento das atividades é uma explicação mais detelhada, uma atenção especial, há crianças que precisam dessa atenção, deste momento, deste carinho.

Beijos...

Inclusão

Na unidade 1 da Interdisciplina Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais debatemos no fórum sobre a inclusão em sala de aula, a qual está acontecendo, mas com dificuldades, a maioria das escolas não estão preparadas para receber alunos com necessidades especiais e os professores não estão capacitados para atender estes alunos, e aí será que isso está sendo favorável? Aí temos uma grande dúvida, mas não devemos desistir, pois acima destes problemas uma boa interação entre o grupo escolar é essencial para a superação das dificuldades e na busca das soluções destes problemas para oferecer a estes alunos o que eles tem direito.

Aluno e professor, juntos nesta caminhada

Ao ler o texto de Fernando Becker pude complementar os meus conhecimentos, conhecendo as três formas de representar a relação ensino/aprendizagem, e observando minhas respostas, posso dizer que mesmo sem saber desta fundamentação teórica, eu já pensava a partir da pedagogia relacional,
Acredito muito na interação entre professor e aluno e é através desta que alcançaremos êxito em nossa caminhada, onde o professor permite ao aluno agir e problematizar sua ação, sendo desta forma que aprendizagem é construída.

Conquistas e expectivas

As minhas principais conquistas do semestre passado foram relacionadas ao P.A, pois foi muito interessante conhecer e trabalhar a partir deste. A troca com as colegas e o objetivo de buscarmos as respostas foi de extrema relevância para o meu crescimento, além dos desafios das outras Interdisciplinas que me proporcionaram ricas aprendizagens.
Quanto as minhas expectativas para este semestre são muitas, estou bastante entusiasmada com a Interdisciplina Educação de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, um assunto de extrema importância na nossa prática pedagógica, e espero também continuar construindo aprendizagens significativas e superando minhas dificuldades.